Todas as palavras são superfulas, fragmentos perdidos de alguma "coisa" que existe para lá da minha percepção. Qual o conteudo real de um pensamento, de uma frase que projecto? Não estarão as palavras a anos luz de uma ideia pura, verdadeira? A origem de uma discussão é, quase sempre, um entendimento diferente do significado de um conceito. E quanto mais o tento explicar menos perceptivel se torna, mais confuso e desgastante, o que comprova o que estou a dizer.
Terão estes conceitos puros uma vida própria? Um universo onde todos convivem sem palavras, num entendimento perfeito entre si?
Ou serei eu uma palavra que utilizam para definir algo que fica aquém de quem sou? Podemos viver neste ciclo vicioso, mas que sentido faria? - Acho que me perdi.
Confio nos sentidos, nas emoções, aquelas que sinto sem ter que as justificar, sem ter que as pensar. Aí tudo é mais simples e eu sou mais feliz.
Quero, cada vez mais, ter a mente aberta para tudo o que me rodeia, colocar em questão todas as minhas certezas e repousar tranquilamente em todas as dúvidas existenciais que me perturbam. Qual o sentido de sofrer com o que não compreendo? O compreensível já tem tantos cantos escuros à espera de luz. Quero simplesmente confiar. O mundo abre os braços para me receber todos os dias, a cada momento, e eu vou continuar a lançar-me sem medo, tenho mil mãos para me agarrar.
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4 comentários:
Rteu: muito bom. Excelente, mesmo.
Beijo grande.
Rosa, tu és BRUTAL! N sabes como é bom ter sempre um comentario à minha espera!
Qd tamos longe tornam-se super importantes estes gestos!
Mto obrigada minha querida!
Bjooo
A questão é que eu sei como é bom!!! Parece que estamos mais perto!
Um grande beijo para a minha bruxinha brasileira!
RITA ÉS A MÁIOR!!! (lol espero que também te saiba bem ouvir ler).
O melhor de ler este texto é saber que não sou a única doida que perde tempo a pensar nestas coisas. Sinto o mesmo que tu amiga e expressaste-o muito bem, e como palavras! Obrigada
Alice, aka, Bruxa Má : )
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